Paredes pintam histórias fortes e cruas em cores terrosas. Crianças no colo alheio repletas de brincriações de ninar. Um caminhar em curta estrada que já suportara sozinha a distância. Sonhos e respeito mestiçados à paisagem de um mundo desflorido. Como é linda a veste da mãe a lagrimar o encontro do filho. Filho que do outro lado agarra o colo como um desconhecedor da esperança. Até que os dois passam a existir tão a sós que acordam toda a poeira de seus corações. Recuperando a leveza esquecida que levanta asas pelo céu azul. Agora o colo tem novo cheiro, nova feição. De corpo e alma ocupados em tecer delicados fios de filiação.
Palavras Atropeladas
quarta-feira, 31 de julho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O que que a Bahia tem
domingo, 24 de março de 2013
Não é?!
É bom que exista bobagens.
É bom que exista outras realidades.
É bom que exista outros pontos de fuga.
É bom que exista outras tristezas.
É bom que exista outras alegrias.
É bom que não exista o acaso.
É bom que exista outras realidades.
É bom que exista outros pontos de fuga.
É bom que exista outras tristezas.
É bom que exista outras alegrias.
É bom que não exista o acaso.
quinta-feira, 21 de março de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Pílula do dia
Bateu uma vontade de explicar o inexplicável. Aquela sensação gostosa de satisfação, de dever cumprido, de lição assimilada. De saber sem saber. De sentir sem sentir. De intuir...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Levemente irritada
Lidar com pessoas melindradas, todos os dias, é dificílimo. Suga por demais a minha energia e em vez de ficar murcha, gero uma força incrivelmente destruidora só para criar tudo nova(mente) mais belo, colorido e superior.
As pessoas deste feitio se chocam facilmente. Tudo é uma agressão aos seus princípios antes mesmo de iniciar uma discussão. Elas não conseguem conversar no sentido de resolver os problemas, e sim, assumem a atitude de não encarar os conflitos. Personificam os problemas e não os tratam como parte do processo de aprendizagem. Não solucionam conflitos e, pelo contrário, falam por trás das pessoas envolvidas, sem ao menos tentar resolver nada. Não tem iniciativa nenhuma para sentar e esclarecer os pontos obscuros e desatar os nós das dificuldades a fim de desenvolver a si mesmo e a equipe. São medíocres (no sentido, mediano, médio), já que não identificam as causas mais profundas dos retrabalhos, falhas. Valorizam o estar sempre ocupado resolvendo "pepinos". Não incentivam a criatividade e o senso de julgamento. Não são maduras para entender problemas e diversidades como possibilidades de aprendizado. Qualquer crítica entendem como ofensa pessoal. Não entendem que pode haver falha de gerenciamento ou definição de tarefa, mas como julgamento sobre a competência de alguém.
Vamos lá, destruir tudo e criar outra vez...!
Vamos lá, destruir tudo e criar outra vez...!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Percepções do dia-a-dia
Resposta a um comercial do McDonald's:
— O óbvio deixou de ser interessante há muito tempo.
Descoberta assustadora:
domingo, 20 de janeiro de 2013
Quando ouvir é sentir
Expirava a música enquanto envolvia-me com sua guitarra vermelho-cereja. Inspirada bailei acompanhando os suaves toques de suas mãos no piano. Excitava-me a sombra voluptuosa dos seus braços empolgados que vibravam os pratos da bateria. Então, sorri daquela maneira que lhe encanta.
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