Estranho, passou-me o seguinte pensamento: vivemos para a morte. Na verdade, a frase exata que me ocorreu foi: vivemos para morrer. Mas a obviedade geraria certa incompreensão.
Vivemos rumo ao desconhecido e ainda assim tememos coisas tão menores (ou não!).
Gosto do balanço da vida, com seus ápices e declínios.
4 comentários:
Verdade absoluta. É daí que vem o paradoxo da coisa : tem dias que sentimos fome e sede de vida, que queremos aproveitar cada instante, fazer coisas lindas, deixar nossa marca no mundo, amar as pessoas, separar o lixo, ir de bicicleta em vez de carro...E tem dias que achamos que nada vale a pena, já que vamos morrer mesmo, e só pensamos em não sair da cama.
Doideira, né?
=*
Pode se dizer também que vivemos uma vida fantasiosa, onde inventamos nosso fim, ou apenas iniciamos um bom começo pra ele!
Dá gosto de ler seus textos!
Parabens!
A grande discussão está exatamente aí. Seria a morte uma coisa tão menor? Desligar-se do mundo não é algo tão fácil. Uns aceitam com facilidade e acreditam ser encaminhados para outras vidas, outros apenas repousam e há ainda aqueles que rumam para a vida eterna ao lado do pai eterno.
As crenças nos levam a pensar sobre o nosso fim e como devemos levar o começo e o meio. E ainda há começo e meio? Há tempo?
Afinal, o que estamos fazendo aqui? Foi realmente nos dada uma missão? E quando sabemos que ela foi cumprida?
Devemos mesmo achar o amor de nossas vidas, casar, trabalhar, ter filhos e depois? Nos despedimos de tudo.
Isso me fez lembrar das aulas de ciência em que os professores nos ensinavam infância que os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem.
Uau, morrem!
Rindo aqui, Jú... "Uau, morrem!"
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