quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal anticapitalista

Galpão escarnecido. Cheiro de pipoca. De chuva. De novidade. Sofás enfileirados se oferecem aos olhos. E em especial um encarnado. Luminárias fantasmas. Roupas suspensas. Macacão. Colã. Vestido. Textura rústica cinzenta. Arte urbana. Plástica. Moderna. Curiosa. Instigante. Meia luz. Som do Ba-boom. Excitante. Sensual. Vontade estremecida de ficar a sós com a música. De mover o corpo com meus embalos ímpares. Num êxtase total. Êxtase total. Êxtase!



Neste local, rolou feira de trocas, música livre, poesia, teatro, dança circular, samba de roda, baú de dádivas, fotografia, capoeira angola, curtas, artes plásticas, gente bonita, amizades, novas ideias, inspirações, saudades e muito mais.

Foi uma esfera aberta no meio deste caos que vivemos para vencer o lucro, a competição e a exploração. Um verdadeiro Natal, deliciosaMENTE, às avessas.

3 comentários:

DBorges disse...

Desconheço o natal esse natal.
Desde que o mundo é mundo, desde que eu vim a este mundo a ordem natural das coisas é o consumo desenfreado em nome do bom Jesus.

Janete Cardoso disse...

Que coisa espetacular!
Queria estar lá...

beijo

Tamara Queiroz disse...

Você ia adorar, Jan, com certeza!