domingo, 25 de junho de 2006

Se eu pudesse ser um animal, com certeza, hoje, eu seria o bicho-preguiça. Minha vida está passando em câmera leeenta e no início desta tarde, tive uma vontade enorme de ver o mar, se o carro não estivesse com problema teria descido para o litoral paulista e nadado com a mesma excelência de um bicho-preguiça e voltaria para a areia na forma de outro animal, de tanta euforia. Qual seria?

Abaixo, vou postar a letra de uma música que marcou a minha adolescência. Pois, sempre adorei flores e sentia muito intensamente alguns versos:


Flores

Composição: Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

sexta-feira, 23 de junho de 2006

quinta-feira, 15 de junho de 2006

MÚSICA RUIVA

"Espelho meu
Desiste dessa cara
Esqueço ou
Fico com desejo?"

By Nando Reis
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O Ruivo faz rimas perfeitas para descrever a imperfeição humana. O Ruivo reinou muito tempo com as marisas, com as cássias e com os samuéis {pessoas que também tenho discos!}, mas foi no seu disco solo que eu o descobri. Eu descobri que gosto dele por ELE gostar das coisas diferentes, gostar de palavras longas, de frases que dão giros por todas as partes da boca e lugares do vocabulário. Já que eu não posso com isso, ouço quem pode {risos}.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Nunca mais soluçar
a piedade
dos meus próprios sofreres
nem pedir
ou sonhar
sonhares que reflitam
a insatisfação
de dias e conquistas não bastantes!

terça-feira, 13 de junho de 2006

Prolongamento do dia 12

Os primeiros vestígios da apaixonite aguda aportaram na estação passada, no meu coração. Só no sétimo dia do inverno que o fato se consumou:

Estávamos os cinco, rindo num bar. Eu o observava e sem conseguir disfarçar os meus olhos se perdiam facilmente nos dele. Eu bebia seus lábios no vinho. Eu fazia parte dele com o tato, num grande alegre gesto sóbrio e escondido. Até que a noite acabou repentina, foi acanhada para nós, com a maldita mensagem no celular que o fez partir para o compromisso. Mas seus olhos brilhavam com o desejo de ficar e me TER (nem que fosse para TER a minha companhia). Mesmo não querendo querer partir, ele partiu. Restou apenas os quatro, somente eu estava ali embriagada pela paixão. Levemente tonta pela surpresa, porque há muito ela esvaiu de mim...

Após esta noite, sete dias decorreram e as borboletas ainda voam no meu estômago. E tudo o que quero é queimar-me neste amor ardente. Bem, vou parar de escrever e aproveitar a madrugada de hoje.

domingo, 11 de junho de 2006

Olhar no olho-espelho do mar e
Deitar-me na voluptuosa cama do mar.

Mereço tudo o que não existe e um pouco mais.

quarta-feira, 7 de junho de 2006

De: Amante

Para: Esposa

Querida, observe como seu "marido da aquirente" retorna aos sábados. Observe com quem ele anda no "porre legal". Alerto-lhe, pois senti-me traída quando soube da sua existência...

sábado, 3 de junho de 2006

Por detrás deste rosto deformado há ainda um olho que consegue ver.
Por detrás desta mão deformada há ainda outros dedos que conseguem escrever.

Minha imaginação e minha alma continuam intocáveis e inatingíveis. Espero em BREVE melhorar. Só preciso agora trocar um leito de internação por uma cama do meu lar, doce lar...