terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Não Violência

Li uma Prosa que dizia sobre o dia 30/01, dia da Não Violência. Fazia um convite parauma blogagem coletiva sobre o assunto.

Eu que não sei escrever (só atropelar palavras!) resolvi cantar:


Baader - Meinhof Blues

Composição: Renato Russo/ Marcelo Bonfá/ Dado Villa-Lobos

A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa de noite e sempre
Vê apartamentos acesos
Tudo parece ser tão real
Mas você viu esse filme também
Andando nas ruas pensei que podia ouvir
Alguém me chamando, dizendo meu nome
Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê
Ô ô ô
Essa justiça desafinada é tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também, qual é a diferença?
Não estatize meus sentimentos pra seu governo
O meu estado é independente
Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê


Ah! Eu faço violência agredindo à violência.

Realizei algumas alterações porque no meio da madrugada acabou a energia e não pude concluir o que queria.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Você sabe, você viu!, o medo que eu senti quando descobri que te amava. Às vésperas daquele dia, não temia nem mesmo a morte.

Você viu, você estava lá!, eu sentada no canto daquela sala vazia, enxergando apenas o brilho do taco de madeira que nos separava. Eu conseguia te sentir em pé, em frente à porta. Mas não conseguia te encarar, eu não podia encarar o autor... e soprei com o que me restava:

- O que você fez comigo?

Você me tirou todo o ar, tive a asma que tem uma criança, encolhi, abracei as minhas pernas e chorei como chora a neta que vê seu pai-avô partindo.

Você parecia me ver, e me via!, e tenho a certeza de que não me reconhecia. Você via um pedaço de um corpo jogado no chão, mergulhado em lágrimas. Um rosto já manchado. Não me parecia com uma mulher, talvez lembrasse a figura daquela que te amava e sentia muito medo. Medo do dia que viria, de como seria, de como eu seria?...

Você deu um passo inseguro, foi embaraçante!, vacilou um pouco, mas me tocou, eu fugi me esperneando. Você gritou para que eu o encarasse e minha cabeça permanecia baixa como quem teme que a luz cegue-lhe os olhos.

Depois, eu sei!, pedi para você ir embora. Você deu-me às costas e deu quatro passos para frente que parecia martelar sobre a minha cabeça e chorei mais ainda. Então, naquele momento, você me puxou, me chacoalhou, pôs-me contra o seu peito, entrelaçou suas pernas nas minhas, vacilou novamente, fiquei fraca!, rolamos (você tinha a mesma coragem de quem doma um bicho!), ficamos cansados, ouvimos o silêncio ensurdecedor até que aquilo me fez acalmar e por um momento você também sentiu medo do amor. E ainda assim, deu-me um beijo dizendo com os olhos que também me amava.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

BINGO

Acertei.
Mas perdi.

Fazer certo
Nem sempre
É ganhar.

O que para você é.
Para mim não é.

Às vezes
O que penso
Não é
O que faço.

E o que faço
Não é
O que você quer.

Torna-se
Uma luta
Injusta
Incerta
Incoerente.

É neste
Exato momento
Que vale
Muito mais
O que você quer
Do que me querer.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Os meus dias de folga são assim lembrados:

Domingo:

Óoo, dia bonito! Sol, cachoeira, mar e eu. Combinação perfeita.

Sábado:

Percebi o quanto conheço as músicas do Roberto Carlos e no como elas fazem lembrar a minha mãe. São tantas emoções!

Sexta-feira:

Chuva no final da tarde. Areia nos pés. Mar ao lado. Estresse indo embora.

Quinta-feira:

Os maus condutores são os péssimos pedestres!