domingo, 7 de outubro de 2007

- Ai, mata essa barata, Maurício, mata.

Ouve-se as batidas do pé no chão.

- Olha só! Falei para pisar e ele está espantando a bichinha.


É fácil observar o impulsivo ato assassino das pessoas. Vêem uma barata, um índio, um mosquito, um gato, um tatu bola, um homossexual, uma lagartixa, um menino, uma joaninha, uma mulher, uma aranha, um cachorro... e logo atacam.

É mais fácil ainda observar que se resta algum movimento do "bichinho", o incruel atacante pisa, pisa e pisa até que "aquilo" se torne pó.

Por que os telespectadores, os ouvintes de rádio, os internautas... ficam horrorizados com a notícia das barbaridades de um psicopata?

2 comentários:

Janete Cardoso disse...

Pois é, Tammy!
Não é atoa que a Bíblia chama de assassino, aquele que se deixa envolver pelo ódio, ainda que nem pratique o homicídio...
beijos

Alysson Amorim disse...

O psicopata é um bode expiatório. Mais um bode expiatório.

Esfregamos as mãos ao ver as cabeças rolando, desde que não sejam cabeças do nosso clã.