quinta-feira, 14 de maio de 2009

Orgasmaravalha-me

Ouço a música. Ela me toca sutilmente. Arrepia os pelos. Abre os poros. Faz-me esboçar um sorriso. Entreabo as pernas e levanto discretamente da cadeira. Agito-me desenvoltamente. Meus braços coreografam com o úmido ar. Danço com toda esta vontade que sinto de você. Cadência. Olha-me profundo. Percorre cada curva pululante do meu corpo. Ando a rodar em mim mesma. Espalho prazer. Provocação. Sinto sua respiração morna em meu rosto. Sons bem baixinho a sós. Tempo entorpecido. Deleite. Breve satisfação que se renova à medida que é extenuada.





Adorei (e)star
Uma homenagem aos "meus"
relacionamentos livres:

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Easy! Fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...

Alma!Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma!
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície!...

Crise!
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
ALMA!

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