sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Atropelo

Estranho, passou-me o seguinte pensamento: vivemos para a morte. Na verdade, a frase exata que me ocorreu foi: vivemos para morrer. Mas a obviedade geraria certa incompreensão.

Vivemos rumo ao desconhecido e ainda assim tememos coisas tão menores (ou não!).






Gosto do balanço da vida, com seus ápices e declínios.

4 comentários:

Luna Sanchez disse...

Verdade absoluta. É daí que vem o paradoxo da coisa : tem dias que sentimos fome e sede de vida, que queremos aproveitar cada instante, fazer coisas lindas, deixar nossa marca no mundo, amar as pessoas, separar o lixo, ir de bicicleta em vez de carro...E tem dias que achamos que nada vale a pena, já que vamos morrer mesmo, e só pensamos em não sair da cama.

Doideira, né?

=*

Lucas Covolam disse...

Pode se dizer também que vivemos uma vida fantasiosa, onde inventamos nosso fim, ou apenas iniciamos um bom começo pra ele!
Dá gosto de ler seus textos!
Parabens!

disse...

A grande discussão está exatamente aí. Seria a morte uma coisa tão menor? Desligar-se do mundo não é algo tão fácil. Uns aceitam com facilidade e acreditam ser encaminhados para outras vidas, outros apenas repousam e há ainda aqueles que rumam para a vida eterna ao lado do pai eterno.
As crenças nos levam a pensar sobre o nosso fim e como devemos levar o começo e o meio. E ainda há começo e meio? Há tempo?
Afinal, o que estamos fazendo aqui? Foi realmente nos dada uma missão? E quando sabemos que ela foi cumprida?
Devemos mesmo achar o amor de nossas vidas, casar, trabalhar, ter filhos e depois? Nos despedimos de tudo.
Isso me fez lembrar das aulas de ciência em que os professores nos ensinavam infância que os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem.
Uau, morrem!

Tamara Queiroz disse...

Rindo aqui, Jú... "Uau, morrem!"