sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Invisíveis

Expiro e ainda existo. Sim, existo! — pensei. Por que teme o dia que ficará sem mim? Por acaso não sabe que nos encontraremos em qualquer espaço, esquina, café, fazenda, plano, aéreo..., desde que não se limite às coisas visíveis?








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Livros lidos em novembro:
A metaformose
Matias na cidade
O ensaio sobre a cegueira
O milagre dos pássaros

Filme para recordar:
Madame satã

6 comentários:

Efêmero Delírio disse...

Sendo assim recomendo a leitura para dezembro:
Noites Brancas de Dostoiévski...

Felipe Fanuel disse...

Querida Tamara,

O dia tem de temer muito por ficar sem você.

Considero boas as suas leituras de dezembro. Aproveito para citar o que ouvi o Saramago dizer semana passada, e postei no meu blog:

Ensaio sobre a cegueira foi escrito para dizer que estamos todos cegos... Eu não queria ver a cara dos meus personagens [quando procurado por Fernando Meirelles para produzir um filme a partir deste romance].

Entro na onda... Sugiro para dezembro uma (re)leitura de Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade.

Um abraço.

Felipe Fanuel disse...

Estou, a partir de hoje, entre os "seguidores" deste blog.

Janete Cardoso disse...

"Expiro e ainda existo"

Que frase mais verdadeira!
Hoje meu pai faria 62 anos e foi a primeira coisa que me lembrei quando acordei. Interessante, que ele expirou há 21 anos, mas ainda existe nas coisas invisíveis.

A morte na verdade não existe.

Herbert G. disse...

Cia das letras representando nas leituras de TAmara!!!

então, eu recomendo um livro para janeiro: Poesia completa, de José Paulo Paes.
É surreal demais!

Thiago Duarte disse...

Tata linda. Manda o link do seu texto do qual o trecho foi tirado! Beijo enorme.